a minha primeira namorada.
nunca mais me esqueço da frase de engate que usei: deixa-me ser o teu "donalde".
isto porque ela chamava-se margarida. pah, pelos vistos resultou!
conheci-a numa festa de anos de uma das minhas melhores amigas da altura e a partir daí arranjei maneira de ter o número dela e de andar atrás dela até que a consegui "conquistar".
o primeiro beijo.. o primeiro beijo foi tão mau. depois do meu trauma anterior era normal que eu tivesse nervoso e ela quis beijar-me num local publico! tremia por toda a parte. mas depois de superar esse medo não queria outra coisa.
começamos a namorar oficialmente no meu dia de anos, o mesmo dia em que tive um gato, gato este que era pior que um cão. mau como tudo!
ainda me lembro de um amigo meu me dizer:
-nunca te tinha visto a namorar e agora percebo, querias uma rapariga mesmo bonita!
ela era realmente bastante gira, de artes. muito alternativa, mas também muito problemática.
tivemos momentos muito bons. fizemos um grande plano para conseguirmos dormir juntos pela primeira vez. os pais dela iam para fátima e nós fomos para uma discoteca e fizemos tempo para chegarmos a casa dela depois deles saírem. como era de esperar, aconteceram as primeiras brincadeiras, toques um no outro, sexo oral.. foi tudo tão diferente mas tão bom. como uma aventura.
no verão tivemos alguns problemas, principalmente porque ela não acordava antes das cinco da tarde e fazia questão que depois eu fosse sempre a casa dela. mas nos primeiros dias de setembro fomos passar 4 dias ao gerês juntamente com um casal amigo. foi aqui que fizemos pela primeira vez fazer sexo com penetração. à primeira tentativa não correu bem, ela não conseguiu e eu também estava bastante nervoso.
à segunda tentativa correu sem problemas, tirando os lençóis sujos de sangue.
depois eu entrei na faculdade e ela não me dava tempo para nada, eu era praticamente obrigado a ir a casa dela todos dias mesmo quando vinha cansado da faculdade. depois não podia estar em casa simplesmente a ver um filme ou a jogar, tinha que estar constantemente a conversar com ela.. começou a tornar-se uma prisão.
o sexo não era bom, ela não tinha tanta vontade quanto eu e não gostava muito de o fazer. mas ainda tivemos algumas aventuras, desde fazer no carro dentro dos portões dela, só para que os pais não ouvissem, desde fazer numa sala ao lado (sem porta) de onde o casal amigo dela estava (que também estavam a fazer sexo). Uma vez a mãe dela veio falar comigo, dar-me um cházinho e umas bolachinhas e eu de braguilha aberta por causa das coisas que tivemos a fazer antes..
ela era muito diferente de mim, eu sou uma pessoa muito positiva e com uma grande auto-estima, ela era o oposto. depois tínhamos atitudes bastante diferentes que nos fazia chocar muitas vezes. mesmo assim a relação durou nove meses.
a relação acabou bastante mal, tentamos ser amigos mas depois ela fez umas cenas completamente ridículas numa festa de anos minha, inclusive mostrar-me o dedo do meio. lembro-me que no dia a seguir discutimos tanto, mas tanto que andei uma semana rouco. foi a minha maior discussão de sempre.
cortei relações e disse simplesmente que não queria falar com ela. passado uns meses ela mandou-me uma mensagem a pedir-me desculpa por não ter dado valor às pequenas coisas do dia a dia e para voltar a estar comigo. eu disse que não queria.
4 comentários:
Muito interessante. Só não entendo porque não há mais comentários?
Por ser uma história com uma rapariga?
Mas afinal fez parte da tua vida, não é verdade?
nem toda a gente se interessa tanto pelas histórias de raparigas, também é normal tendo em conta que é um blog um pouco mais virado para o publico gay. mas sim, faz parte da minha vida e aprendi muito com esta relação.. até devia ter escrito sobre isso também!
ps: tens que tirar quase uma tarde para ler os posts todos xD
Pois, a verdade é só uma: só damos valor às coisas, depois de as perdermos!
acontece tantas vezes infelizmente. mas é a vida, que aprendam com isso :)
Enviar um comentário