segundo filme por casa

depois de domingo, fomos falando de vez em quando durante os dias seguintes, sempre com a tua vontade de estar novamente comigo. então convidei-te para vires jantar a minha casa e ver outro filme neste feriado. tu prontamente aceitaste.

quando chegas a minha casa eu estava a começar a preparar o jantar, acompanhaste-me enquanto o fazia, sempre a conversar comigo, contaste-me os teus problemas familiares, afinal de contas todos os temos. percebi que apesar de todos os problemas que te deparaste conseguiste manter-te como um bom rapaz.

enquanto o jantar estava a fazer, fomos escolhemos o filme que queríamos ver na minha watchlist, como não queríamos um filme grande, acabamos por ficar pelo ditador. tanto o filme como o jantar estavam bons.

por volta das onze e meia, jantados e depois do filme acabado, ficamos sobre a escuridão da minha sala naquele momento sem saber o que fazer. dava para perceber que ambos queríamos um beijo mas nenhum tinha coragem para dar o primeiro passo. então simplesmente encostamos-nos enquanto conversávamos  falei-te um pouco do meu passado, muito por alto através de temas normais como festas e festivais.

chegou a hora de ires embora, ambos percebíamos que faltava ali algo para o momento ter acabado bem. então perguntei-te se não querias passar a noite lá, proposta que gostaste e aceitaste. para mim já era tarde pois tinha de acordar cedo, dei-te um pijama (para quê..), vestiste-o (para o tirares..) e fomos para a cama.

continuamos a conversar até que já não havia mais nada a dizer, nenhum de nós queria conversar. tu não eras capaz de dar o primeiro passo, dei-te a mão, tu encostaste a cara no meu nariz, dei-te um beijo e libertei-te para mostrares tudo o que querias.

beijo e mais beijo, acabas deitado em cima de mim, adoro sentir isso. tiro-te a tshirt do pijama, tiras a minha. arranho-te as costas, apalpo-te o rabo, sempre a ouvir a tua respiração forte. 

vou para cima de ti, beijo-te o pescoço, mordo-te a orelha e deixo-te completamente louco.

atiras-te novamente para cima de mim, apalpo-te o rabo por dentro dos boxers e dá para perceber a tua vontade. tiras-me os calções e os boxers como se uma peça única se tratasse. eu meto a minha mão dentro dos teus à procura do que nós sabemos, não foi difícil encontrar, aliás, era impossível não encontrar, até fiquei assustado. como era possível algo assim existir? eu precisava de três mãos para conseguir segurar isso por completo e era quase da largura do meu pulso.

neste momento pensei, nós nunca falamos sobre sexo, eu não faço a mínima ideia do que é que tu gostas e espero que não gostes de usar isto que acabei de descobrir, é demais para mim. mas não foi preciso muito tempo para perceber o que querias, não foi difícil perceber pelos teus movimentos. fiquei descansado mentalmente e fizemos o que ambos queríamos, é impossível que os vizinhos não tenham ouvido os teus gemidos.

já era super tarde, estávamos bastante cansados. queríamos dormir abraçados mas o calor dos nossos não facilitava, suávamos imenso em todas as partes que as nossas peles se tocavam. mas não foi isso que nos impediu de passar a noite bem juntos.